"DANÇA COM LOBOS Nicolau Sevcenko USP
ATACANTE DE HANDEBOL É UM SER INSPIRADO, OBRIGADO A DESENVOLVER RITMO E IMAGINAÇÃO PARA SOBREPUJAR A MURALHA TÁTICA DA DEFESA ADVERSÁRIA
por Nicolau Sevcenko (professor de história na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humana da USP e autor de "Orfeu Extático na Metrópole" (Cia. das Letras) entre outros.)
Texto publicado no jornal Folha de São Paulo
Vivi alguns dos momentos mais intensos da minha vida em quadras de handebol. O jogo era uma fissura, uma paixão, uma compulsão. Sempre que podia, passava na quadra o dia inteiro, treinando, jogando e, exausto, voltava para casa e ia dormir sonhando que continuava no jogo.
Compartilhei das primeiras gerações que introduziram o handebol em São Paulo, entre os anos 60 e 70. Tudo era muito novo e excitante, não havia padrões de treinamento, de técnica, de formação tática, posicionamento ou de jogadas. Era um mundo novo para ser incorporado, vivido e inventado em plena ação. Era pura liberdade, explosão e imaginação. Por sorte fiz parte de uma geração incrível. Entre o colégio e, depois, os clubes, em cerca de uma década, deu para encher uma sala de troféus e um baú de medalhas. Jogava no colégio Américo de Moura, heptacampeão dos jogos estudantis. Depois vieram o turbilhonante Juventus, o General Motors, o São Caetano e o Santo André."
Texto publicado no jornal Folha de São Paulo
Vivi alguns dos momentos mais intensos da minha vida em quadras de handebol. O jogo era uma fissura, uma paixão, uma compulsão. Sempre que podia, passava na quadra o dia inteiro, treinando, jogando e, exausto, voltava para casa e ia dormir sonhando que continuava no jogo.
Compartilhei das primeiras gerações que introduziram o handebol em São Paulo, entre os anos 60 e 70. Tudo era muito novo e excitante, não havia padrões de treinamento, de técnica, de formação tática, posicionamento ou de jogadas. Era um mundo novo para ser incorporado, vivido e inventado em plena ação. Era pura liberdade, explosão e imaginação. Por sorte fiz parte de uma geração incrível. Entre o colégio e, depois, os clubes, em cerca de uma década, deu para encher uma sala de troféus e um baú de medalhas. Jogava no colégio Américo de Moura, heptacampeão dos jogos estudantis. Depois vieram o turbilhonante Juventus, o General Motors, o São Caetano e o Santo André."
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