O basquetebol é também uma linguagem que tem de ser aprendida. É até interessante ver como duas equipas, compostas por jogadores de países diferentes que não falem uma língua comum, num campo de basquetebol podem entender-se perfeitamente. É a compreênsão dessa língua especial que é o basquetebol que produz esse entendimento.
Se quisermos aprofundar ainda mais esta questão da linguagem, poderemos dizer que no basquetebol existem várias linguagens incrustadas: é a linguagem das regras, que balizam o que se pode e não pode fazer; é a língua da táctica, que induz o que o jogo pede que os jogadores façam ou cria as situações que os jogadores querem fazer do jogo; é a línguagem do corpo, das posturas, que traduzem para os outros as dominações sofridas ou a dominação latente em relação aos adversários. E é também a contracomunicação, expressas nas fintas e nas surpresas dos processos utilizados.
O basquetebol é assim, uma linguagem feita de linguagens e que permite que todos os jogadores se podem entender mesmo não falando a mesma língua materna.
Pedra da Roseta - permitiu decifrar os hieroglifos egípcios |
Todos nós, treinadores, procuramos a nossa Pedra da Roseta... dificilmente algum poderá dizer que a encontrou mas, como no melhor da vida, a beleza está na busca e não na descoberta.
ResponderExcluirNão te parece ;)
Há uma dialéctica entre a busca e a descoberta, de facto. Até porque a descoberta é um trampolim para uma nova busca, num estádio ainda mais avançado. O essencial é realmente a busca. A descoberta insere-se no caminho da busca como algo de provisório que se alcançou e que, a curto ou médio prazo se vai ultrapassar.
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