"Preocupação permanente é... a de conseguirmos que os jovens percebam o porquê das acções que realizam, enquanto jogam.
Ser capaz de "ler o jogo" é fundamental para que o praticante seja eficaz nas suas acções. É a leitura de jogo que permite que as respostas sejam as mais adequadas à situação. Trata-se de uma capacidade tão educável como qualquer outra, através da nossa intervenção.
Antes de mais, exigindo sempre que o jogador veja o jogo antes de decidir o que fazer; depois, através de "feed-back" substantivos nas situações de jogo que o justifiquem.
A intervenção deverá ser, como é óbvio, adequada ao nível dos praticantes, devendo estar claro o que já são capazes de "ler" (exigir sempre, não permitir regressão) e o que queremos que aprendam a "ler" em seguida (reforços positivos).
Isto é, o jogo dirigido é um meio essencial para educar a capacidade de leitura de jogo."
Hermínio Barreto e Mário Gomes, in "A concretização de uma unidade didáctica em basquetebol"
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